Acredite, VAMPIROS existem: Uma história de séculos na cultura
- Clóvis Nicacio

- há 15 minutos
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A hora da pausa – Edição de 02 de novembro de 2025

“Os vampiros são criados pela imaginação humana, mas vivem em nossas almas.” — Adaptação do pensamento de diversos autores do gênero
Chegamos a novembro e hoje é o “Dia de Finados”, também conhecido como Dia dos Mortos. Chega logo depois do Halloween, o Dia das Bruxas. Ambas são lembranças místicas. Seguindo essa linha, escolhi este mês para falar de “Vampiras” e Vampirismo. De Carmilla a Edward Cullen, o mito que não morre.
Você já parou para pensar no quanto o vampiro está enraizado em nossas vidas? Não estamos falando de criaturas sobrenaturais que batem na sua porta à noite (pelo menos, não literalmente). Estamos falando de algo muito mais intrigante: a presença imortal do vampiro em cada forma de expressão cultural humana.
A História começou há séculos. Em 1872, Joseph Sheridan Le Fanu nos apresentou a Carmilla, a vampira que abriu caminho para todas as outras. Antes do famoso Conde Drácula de Bram Stoker, foi ela—sedutora, misteriosa, perturbadora—que estabeleceu o arquétipo que ainda nos fascina.
Mas aonde o vampiro foi a partir daí?
Na Literatura: Anne Rice nos deu Lestat de Lioncourt, o vampiro carismático e complexo das Crônicas Vampirescas, que virou obsessão de gerações. Stephanie Meyer reimaginou o mito com Edward Cullen em Crepúsculo, tocando no coração de milhões de leitores.
No Cinema: De Nosferatu (1922) até Drácula de Bram Stoker (1992), cada geração recebeu sua versão visual. O vampiro evolui, mas permanece.
Nas Telas: True Blood, The Vampire Diaries, Castlevania—o vampiro conquistou a TV, e não planeja sair tão cedo.
Nos Quadrinhos: American Vampire, Blade, Crescent City Monsters—o submundo vampiro explora perspectivas que os livros e filmes mal tocam.
Na Animação: Vampire Hunter D, Hotel Transilvânia—o vampiro é herói, vilão, cômico, romântico. Tudo ao mesmo tempo.
Na Moda: Estética gótica, colares vampirescos, roupas de couro e sedução—a moda respira o espírito do vampiro.
No Turismo: Transilvânia, Nova Orleans, castelos sombrios—lugares inteiros construíram suas economias em torno do mito.
Até em Brinquedos e Merchandising: Bonecas vampiras, figuras de ação, itens de edição limitada—o vampiro virou commodity, virou sonho, virou produto.
E a pergunta que fica é:
Se o vampiro está em todos esses lugares, em tantas formas, em tantas histórias… será que ele realmente morreu alguma vez? Ou ele apenas se reinventou, se adaptou, e encontrou maneiras cada vez mais criativas de nos seduzir, assustar e fascinar?
Talvez o verdadeiro segredo do vampiro seja este: ele não precisa existir fisicamente para nos assombrar. Ele existe nas ideias, nas emoções, nas histórias que contamos. E enquanto houver mentes curiosas pedindo mais, ele permanecerá imortal.
Qual é seu vampiro favorito? O clássico e aterrorizante Drácula? O sedutor Lestat? O romântico Edward Cullen? Blade? Ou talvez você esteja procurando por algo novo, algo que ainda não conhece? Mesmo quem diz não acreditar tem um favorito. Eu tenho várias favoritas. Lembra o famoso ditado galego: “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!”
Deixe seu comentário abaixo. E fique atento: em breve, falaremos sobre uma das vampiras mais fascinantes que você pode encontrar em um livro. No meu portfolio tem várias. Alana e todo o universo criado por ela, Celina, Débora, Katsumí e várias outras. E tem mais chegando.
Pode visitá-las sem medo, são inofensivas. Só mordem quando estão sedentas. https://www.clovisnicacio.com
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